Não cederemos ao imobilismo da resignação, atitude que parece estar a estender-se sobre os portugueses.
Recusamo-nos ao clássico “encolher dos ombros” resmungando “é a crise, que se há-de fazer”?
Provavelmente não teremos as respostas “prontas” para tamanho poço de problemas, mas sabemos que o caminho que está a ser trilhado, decidido por alguns, que conduz a um aprofundar das desigualdades na distribuição da riqueza, à crescente precarização dos direitos e da estabilidade profissionais, não é de certeza o mais adequado para o país.
Precisamos de construir outros caminhos e para essa construção todos somos chamados. VAMOS é um movimento que desafia todos a uma intervenção de cidadania. E este “todos” destina-se sobretudo aos que mais vivamente sofrem as consequências da crise (para a qual não contribuíram) – os desempregados, os que sofrem a precariedade laboral, os sujeitos a falsos recibos verdes, os que não conseguem alugar ou comprar casa, os imigrantes… Não só lhes damos a palavra, como “exigimos” que a tomem. Sejam eles a “novidade” que rasgue este doloroso marasmo para que, em nome da crise, nos querem empurrar.
Vamos à luta porque sonhamos com uma sociedade em que o direito a uma vida digna e humana seja o objectivo da economia. Vamos á luta recusando as mentiras com que, em nome da crise, nos querem paralisar. Vamos a isso, vamos!
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